"Não quero morrer com certezas.
- então vá se foder! E estrague logo esse lindo!
Escuto música às alturas.
Quero somente amortecer os erros.
E mudar de idéia.
Quem sabe o porquê do que?
- O que vc está falando mulher?
Nada, nada... e só a vida enchendo o saco com surpresas.
Queria ser do século XVII, arfar o peito e ajoelhar num confessionário de Madeira de Lei
... Eu não entendo porra nenhuma de madeira, entendo de culpas"


"Mas a musica que toca no meu peito é tão agitada.
Quero o pensamento solto,
quero deitar na cama e pensar livremente,
não quero lembrar de traições,
não quero lembrar de nada.
Quero a amnésia da pura calma.
Não quero invejas,
não quero rancores,
não quero Baudelaire.
Quero pensamento azul,
Deitar-me em lençóis brancos
E ter na alma margaridas de miolos amarelos.
Não quero que meus versos sejam belos.
Não quero poesia.
Pronto!
Não quero poesia
Porque não quero mais nada.
- Mas a música...
Nem memso a inteligência
Nem a cultura
Nem a beleza que, dizem alguns, ser minha.
(...)
- que toca em meu peito...
Não me venha com desculpas
Não me venha com flores que você gosta
Quero só a calma de quem consegue do dormir
É tão agitada"

1 comentários:

  Giovana

26 de março de 2009 às 07:44

vc viu que eu sou uma seguidora sua? preciso fazer as honras! lindo esse texto, só estou sentindo falta de uma corzinha, no blog, no espírito :)

hje tem niver da Gabs, vamos?!